quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Long Live The Fighters! (Part II)

Que libertador é, para mim, saber que vou morrer, e that's it!
Obriga-me a colocar a vida em perspectiva: A vida humana é frágil e curta, e a minha não é excepção (apesar de óbviamente ir viver para sempre). Devo por isso, goza-la, talvez não ao extremo de Carpe Diem e o futuro que se dane, mas aprecia-la pelas coisas boas.
E afastar as más.
Obviamente, essas irão sempre perseguir-me, por mais azul que seja o céu. Os demónios estarão sempre cá dentro. No entanto, que fazer senão ter agradáveis conversas na hora do chá com eles? Deixar-me afundar por sofrimentos e tristezas?
Não!
No máximo, usar todos os sentimentos maus que tenho, para ganhar a energia que necessito para ser uma pessoa melhor.
Sim, sofro. Todos sofremos, de coração e mente, injustiças e desilusões. E há que odiar tais situações. e utilizar esse fogo ardente, para nos aquecer, e lentamente, nos acalentar enquanto nos tornamos melhores, mais sábios, mais bondosos, mais sagazes.
Eu sofri, mais que uns, certamente muito menos que a maioria da humanidade. E sei que irei sofrer. Mas cada lágrima que cair da minha cara irá regar uma flor, e um dia, quando estiver velho e sentir a vida a findar-se, irei fechar os olhos, e espero poder sorrir ao pensar que a minha vida foi bem vivida, que senti o que senti, que odiei, e principalmente, que amei.

Até os meus ódios aprendi a amar.
Amo. E isso, sou eu.


PS: Filipa, sabes que te amo? Sinto o meu coração a apertar-se com a fúria de um Sol, a brilhar para ti.

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